Lendo e Escrevendo


SILÊNCIO... ALUNO LENDO
Tema: Formação de Leitores
Experiência Real

Sempre recebi orientações para estimular os alunos a ler habitualmente, entretanto, ao colocá-las em prática, tive êxito efêmero. Então, criei minha própria estratégia. Ofereci 45 livros de minha biblioteca pessoal a alunos de 7ª série. "O que é pra fazer, professora?" "Apenas leiam. Se não gostarem, troquem por outro" "É pra ler tudo hoje?" "Não, apenas um pouquinho. Se não der tempo, você continua na próxima aula." E assim foi...




Não acreditei no silêncio estabelecido. Tinha de repetir com outra turma.



E mais outra:



Não, não pode ser. Na próxima semana não será da mesma maneira.



Espera aí. Será que estão me enganando? Para saber se uma leitura de qualidade estava sendo realizada, escolhi aleatoriamente um aluno, toquei-lhe o ombro e perguntei-lhe sobre o conteúdo da história. Ele me respondeu: "Espera só um pouco, professora". E retornou ao mundo da imaginação.



Realidade: Haverá momentos em que o aluno não deseja ler. Ofereça-lhe outro material de fácil leitura. Caso isso seja frequente, investigue a causa.

Ilusão: O aluno consegue ficar concentrado por quase 35 minutos. Além disso, é dispersão na certa.

Sugestões: A competência leitora dos alunos é variada, logo, tenha em sua biblioteca livros de fácil, média e difícil leitura.
Há casos em que o ambiente familiar não permite a concentração necessária para a leitura, logo, permita que o aluno traga livros de sua biblioteca pessoal.

Para mais informações escreva: prodidatica@gmail.com


LIVRO-JOGO
Tema: Formaçao de Escritores
Experiência Real

Foram levadas à sala de aula, narrativas curtas. Cerca de 40 títulos, circulavam durante a aula de leitura (duas aulas por semana) desde contos da literatura infantil universal, contos folclóricos brasileiros e africanos, até contos de literatura de autores brasileiros (Série para Gostar de Ler- Ática). Neste ínterim, havia a sessão: “Senta que lá vem história”, leitura em voz alta, com utilização de microfone, para que alunos que não haviam despertado interesse por uma leitura independente, apreciassem uma história e, por ventura, despertasse interesse em procurar uma leitura que lhe proporcionasse prazer.




2ª AÇÃO: APONTANDO SEMELHANÇAS

Já um pouco mais familiarizados com o gênero “narrativa curta”, foi lhes questionado o que havia de semelhança entre os temas. Um dos aspectos apontados foi a inverossimilhança. Seguiu-se a esta, a identificação da forma como era apresentada esta a história: se havia uma seqüência lógica, coerente e/ou semelhante entre as narrativas lidas. Deste modo, foi possível apresentar-lhes os elementos da narrativa de forma inversa. A teorização foi posterior à identificação destes elementos. Foram observados o ambiente, as personagens, o problema, o desenvolvimento deste problema, o clímax e o desfecho.

Daí, foram contruídas as narrativas que foram agrupadas em um livro-jogo.


Esta publicação foi doada à biblioteca da escola e é constantemente consultada.