sexta-feira, 23 de setembro de 2011

SOMOS GANHADORES DO PRÊMIO INTERNACIONAL EDUCARED



Gente! Somos ganhadores do Prêmio Internacional Educarede. Isso é demais!!!
Para saber mais: antoniodere.blogspot.com

Escola de Guarulhos vence prêmio internacional Educarede 2011 | Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Escola de Guarulhos vence prêmio internacional Educarede 2011 | Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

terça-feira, 3 de maio de 2011

REVISTA ESCOLAR


EXTRA, EXTRA! ESCOLA NA REDE!

JUSTIFICATIVA
Levar o jornal para as aulas de Língua Portuguesa é recomendação corriqueira entre educadores. Entretanto, é raro uma escola pública produzir seu próprio jornal por diversos fatores: sala de informática com equipamentos precários ou em número reduzido, falta de verba para a reprodução de exemplares, ou dificuldade do profissional – professor de gerenciar um grande número de alunos para essa tarefa. Por isso, o contato com os gêneros jornalísticos ocorre de modo apenas informativo e por meio de livros didáticos.

Acredito que encontrar um gênero de texto jornalístico em outro suporte linguístico que não aquele de sua origem o desvincula de sua essência - a proximidade com a realidade.

Em nossa escola, o contato com os gêneros jornalísticos ocorre durante todas as séries do Ensino Fundamental Maior. Eu, particularmente, inicio (ou reinicio) o contato com o suporte na 7ª séries (8º ano) e com maior profundidade nas 8ª séries (9º ano).

METODOLOGIA: 

A gestão da aula.
O contato com o suporte do gênero e o Contexto de Produção.
Como sou assinante do Jornal Folha de São Paulo, adquiri o hábito de guardar todos os suplementos da Folha: Guia Mais, Folhateen, Folhinha, Folha Equilíbrio e Revista da Folha em número de quarenta exemplares, ou seja, o suficiente para distribuí-los para a classe de forma que os alunos possam manuseá-lo, cheirá-lo, apontar semelhanças e diferenças, identificar público-alvo, notar a distribuição das matérias em colunas, identificar sessões e tudo o que é pertinente ao suporte. Essa primeira leitura prepara o leitor-aprendiz a compreender a organização e os objetivos de um jornal.

Começo com a Folhinha, uma reprodução facilitada do jornal de gente grande para gente pequena. Em seguida, o Folhateen, suplemento para adolescentes. O formato pequeno dos suplementos e seus temas ajudam aproximar os alunos dos gêneros jornalísticos que, para alunos de escola pública, é de “difícil” leitura.

Os gêneros e as sequências didáticas.

Notícia (20 aulas)
Como o gênero e suas características já são conhecidas pelos alunos, fazemos uma revisita. Relembramos, por meio de leituras de notícias, sua estrutura, o tempo presente, a voz passiva, o discurso citado e os elementos básicos da notícias por meio das perguntas: quem, quando, onde, como e porque.
Em seguida, os alunos são desafiados a contar fatos ocorridos na escola e escrevê-los obedecendo a estrutura do gênero. Pontuadas as dificuldades da turma, atividades de linguagem são criadas e momentos de revisão em duplas são criados para sanar tais dificuldades. Um novo desafio é feito: produção de novas notícias são criadas e outras selecionadas para a inclusão no jornal da classe. Neste momento, é apresentado o termo NOTÍCIA FRIA.

O gênero dissertativo argumentativo. (40 aulas)
Cartas do leitor e alguns artigos de opinião sobre fatos conhecidos ocorridos no momento do projeto são lidos. A estrutura do gênero é minuciosamente estudada, levando em consideração a idade e série dos alunos. Defini, para aquelas turmas, uma estrutura básica: apresentação do fato, a tese, os argumentos e a conclusão. Dei enfoque aos aspectos discursivos, aos fatores de contextualização, os referentes. Para as atividades de linguagem deu-se prioridade aos períodos compostos por coordenação e subordinação levando em conta os operadores argumentativos. As técnicas utilizadas foram: textos em pedaços



Ensino Fundamental - Anos Finais
JORNAL 8ª CATEGORIA
http://www.paper4web.com.br/readerp4w/reader2012/get.aspx?lt=flip&pid=1&eid=2736&lp=0&rp=1&host=reader


JORNAL TÔ DA HORA
http://www.paper4web.com.br/readerp4w/reader2012/get.aspx?lt=flip&pid=1&eid=9535&lp=0&rp=1&host=reader

JORNAL TÔ DA HORA
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JORNAL TÔ DA HORA
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MACEDÃO O jornal da 8ª E
http://www.paper4web.com.br/readerp4w/reader2012/get.aspx?lt=flip&pid=1&eid=9534&lp=0&rp=1&host=reader




Ensino Médio - 3ª Anos

Em 2009, repeti o projeto não só com alunos do Ensino Fundamental Maior, mas também com alunos do 3º do Ensino Médio.


JORNAL NOTÍCIA AGORA 1ª ED. 3ª E.M. TURMA A

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JORNAL NOTÍCIA AGORA 2ª ED. 3ª E.M. TURMA A

http://www.paper4web.com.br/readerp4w/reader2012/get.aspx?lt=flip&pid=1&eid=2038&lp=0&rp=1&host=reader


JORNAL NOTÍCIA AGORA 3ª ED. 3ª E.M. TURMA A
http://www.paper4web.com.br/readerp4w/reader2012/get.aspx?lt=flip&pid=1&eid=2039&lp=0&rp=1&host=reader





REVISTA ESCOLAR -

http://www.paper4web.com.br/readerp4w/reader2012/get.aspx?lt=flip&pid=1&eid=2747&lp=0&rp=1&host=reader




sábado, 23 de abril de 2011

EM UM MESMO TEXTO, MÚLTIPLOS OS SENTIDOS

Por: Grace de C. Gonçalves
Publicado no JORNAL VIRTUAL PROFISSÃO MESTRE
ANO 7 Nº 137 18/09/2009

O sentido dado ao texto pode ser múltiplo porque múltiplos são os leitores


Em um curso de aperfeiçoamento, foi proposto que interpretássemos uma música de Chico Buarque de Holanda. Muitos de nós fizemos adivinhações e poucos (para alívio meu) sabiam realmente do que tratava o texto. Achávamos que a letra da música referia-se ao amor de uma mulher por um homem que a deixava sozinha, ou vice-versa. A vergonha foi saber que a personagem principal era uma criança que reclamava a presença da mãe. Que diferença!

O que pode ter acontecido? Simples, ignorávamos o contexto de produção, isto é, não tínhamos conhecimento sobre a situação em que fora criada a música. Isso quer dizer que o sentido de um texto não depende somente da clareza do autor, da escolha das palavras que utiliza e do contexto social de sua criação; depende também dos conhecimentos prévios do leitor sobre determinado assunto que podem ser diferentes do conhecimento do autor e diferentes de outro leitor. Ou seja, o sentido dado ao texto pode ser múltiplo porque múltiplos são os leitores. Para exemplicar, conto-lhes outra situação.

Num curso de capacitação de professores, comentei a beleza de determinado livro e o quão a história havia me tocado a ponto de me levar às lágrimas. Na semana seguinte, uma das alunas disse-me com desdém: “Eu li o livro que você comentou e eu não achei nada emocionante”. Qual seria o motivo? Aí trata-se do contexto de uso. No momento em que li o livro eu poderia estar mais emotiva, ou poderia sentir empatia pela situação vivida pela personagem, diferentemente da outra leitora que poderia estar mais “fria” para a recepção daquela informação. Você já ouviu a frase “quando li o livro pela segunda vez percebi coisas que não havia notado antes”? Isto quer dizer que o contexto de uso modificou. O leitor, entre a primeira e a segunda leitura, pode ter amadurecido ou experenciado situações novas que influenciaram sua compreensão.

Daí a causa das múltiplas interpretações dada ao livro mais conhecido do planeta: a Bíblia. Justificam alguns que as mensagens são metafóricas e por isso permitem liberdade de interpretação; outros, mais conscientes, pesquisam o momento sociocultural dos fatos relatados, buscam na etimologia o significado histórico de determinada palavra. Tudo isso para evitar interpretações equivocadas.

Mas para tudo há um limite. Para cada texto há uma exigência. Os textos jurídicos, relatórios, atas e similares devem ser claros a ponto de não permitir interpretações distantes de seu propósito. E, do outro lado, o leitor deve buscar o maior número de informações para que não cometa o equívoco que cometi em relação à letra da música.

E daí, o que isso tem a ver conosco, pais e professores? Ora, diante desse conhecimento, devemos estar atentos às expectativas – geralmente alta – que criamos em relação ao rendimento de nosso filho ou aluno nas avaliações que verificam o grau de compreensão leitora.

Nós, que o avaliamos, devemos considerar seu conhecimento prévio em relação ao tema tratado, seja ele de um fato histórico, de uma palavra contida no enunciado de matemática, das observações que faz das estações climáticas, ou dos assuntos tratados no jornal falado da T.V. Ninguém relaciona fatos que nunca presenciou ou teve informações, ninguém escreve sobre aquilo que não sabe ou entende. A aprendizagem parte de algo que conhecemos para o que não conhecemos. Da informação velha para a informação nova. É assim que acontece!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

GERENCIAMENTO DA PRATICA DA ORALIDADE

Por: Grace de C. Gonçalves

Levar os alunos a praticar a oralidade de gêneros escritos da categoria expor/argumentar requer gerenciamento da sala de aula por parte do professor. Sem gerenciamento, a ação se resumirá em "Cala Bocas" sem fim.


Alguns alunos do Ensino Fundamental II falam demais durante as aulas quando interagem informalmente com seus colegas. Entretanto, quando colocados em uma situação que devem dominar determinado assunto e apresentá-lo à turma, emudecem. Ou seja, calam a boca porque param de dizer o que não é preciso mas não falam aquilo precisam dizer.

A prática da oralidade - Proposta Curricular Nacional -  vai muito além da transposição do texto escrito à expressão oral. Ela prevê a interação entre os interlocutores. Na escola, os interlocutores não têm a prática da oralidade desenvolvida, logo, necessitam ser gerenciados para o evento. Sugiro três ações:    

Sabe-se que na dinâmica da sala de aula o orador é tomado pelo medo de falar em público porque teme ser ridicularizado - O orador cala a boca e não fala. 

Para tirar esse bloqueio, o professor gerencia o estabelecimento de acordos entre orador e ouvintes aprendizes antes que a(s) apresentação (ões) seja (m) iniciada (s), como, por exemplo, levar a turma a ter ciência de que: todo ficam nervosos em apresentações em público, todos esquecem aquilo que treinaram a dizer, todos apresentam falhas. A ação pretende estabelecer o respeito entre os interlocutores: Todos calam a boca para que o orador possa falar.

Durante as apresentações, é comum os ouvintes não prestarem atenção ao que é dito: Calam a boca mas não ouvem. Para evitar a distração e estimular a interação entre orador e ouvinte, outro acordo deve ser estabelecido com a turma e gerenciado pelo professor - após cada apresentação, pontos positivos e negativos serão explanados pela turma sobre a apresentação. Por um lado, essa ação estimula os ouvintes a se posicionarem como verdadeiros interlocutores; por outro, incentiva o orador a escolher melhor as palavras que vai usar, a controlar a voz e gestos, a estudar com mais afinco o contéudo da exposição; tudo a fim de se fazer entender. Assim, todos calam a boca, todos falam ordenadamente e todos ouvem.

Mas, para que o orador tenha sucesso na exposição de sua pesquisa, a retomada da estrutura do gênero expor/argumentar aplicada à modalidade oral deve ser relembrada pelos interlocutores: apresentação do tema, da justificativa, do conteúdo da pesquisa e seus resultados.

Das três ações aqui apresentadas pode-se deduzir que levar os alunos a praticar a oralidade de gêneros escritos da categoria expor/argumentar requer gerenciamento da sala de aula por parte do professor. Sem gerenciamento, a ação se resumirá em "Cala Bocas" sem fim.



terça-feira, 12 de abril de 2011

TEM UNS TRUTA AÍ, MANO!

Por: Grace de C. Gonçalves
Publicado na Revista Virtual Profissão Mestre
ANO 9 - Nº 212 - 29-04-2011
TEMA: As várias linguagens e o ensino


Há alguns anos, um holandês me pediu aulas de língua portuguesa. Aceitei o desafio mesmo sabendo que teríamos problemas, pois o português dele era precário e o meu inglês era do tipo nóis vai, nóis fumo. Em meio a livros, dicionários, gestos e risos, o estrangeiro Walter me revelou que durante as viagens que fez pelo Brasil, notou que, não importava a distância, todos falavam português. Para ele, isso era no mínimo surpreendente, uma vez que em seu país, a distância de 300 km era suficiente para impedir a comunicação entre os habitantes das regiões devido aos diversos dialetos existentes. Mas não demorou muito para que ele percebesse que havia diferenças entre a língua que norteava nossas aulas e aquela que ouvia nas ruas. Tive, naquela circunstância, de lhe apresentar duas variantes da língua portuguesa: a dos livros – Você está bem?, e a das ruas - Cê tá bom?

Que crueldade!

Mas ele não está só.

Eu também me vejo na obrigação de ser poliglota da própria língua. Por diversas vezes, vejo nas redações de meus alunos outro código que custo a decifrar. É um tal de tbm, naum, vc, pq, aew, eh mt, que dificultam a minha leitura. Em outras ocasiões, é na oralidade que tenho a impressão de ser um E.T. em terras estranhas. Ouço “tem uns trutas aí, meu”, “mó legal”, “vamos colar em algum lugar?”.

Essas várias línguas são faladas por grupos distintos: a língua das ruas do bairro tal ou da cidade tal, da profissão tal, do grupo dos skatistas, do grupo que não freqüentou escola, o de pessoas mais velhas, dos que usam MSN etc. A impressão que se tem é que com o passar do tempo, ninguém mais vai se entender!... Será mesmo?

Duas das muitas funções da escola são respeitar as várias línguas que o aluno traz em sua bagagem e, ensinar outras, entre elas a língua portuguesa padrão. Embora com certa dificuldade, é ela que nos permite decifrar as outras. Ou seja, nos matem unidos, nos faz nação. Viva e em constante mudança, ela nos dá a possibilidade de comunicação entre o povo daqui e o dali, entre pessoas de uma tribo e de outra, entre pessoas de gerações diferentes.

Uma terceira função da escola é ensinar os discentes a usar a língua padrão como exercício da cidadania. O que significa adequá-la às diversas situações de fala. Afinal, ninguém deve dizer em uma entrevista de emprego “tem uns truta aí, mano!”, ou “mó legal, esse troço”.

Ainda bem que existe a língua padrão e aqueles que a ensinam como e quando usá-la. Já imaginou a dificuldade que o Walter teria em aprender nossa língua se não tivesse uma língua mater que o orientasse?

sábado, 9 de abril de 2011

O ATO DE LER PARECE MÁGICO, MAS NÃO É.

Publicado no Jornal Virtual Profissão Mestre
Ano 7 nº 124 03/07/2009

Por: Grace de C. Gonçalves

Lá em casa tem livros, na escola também. Na biblioteca então, nem se fala. Mas estão empoeirados, esquecidos. Por quê? A situação que se apresenta hoje não é muito diferente a de alguns anos atrás. Quando estava na 5ª série, minha professora nos indicou (leia: mandou) a leitura de Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. A única coisa que ficou guardada em minha memória foi a de me sentir uma analfabeta, pois oitenta por cento do que lia não entendia. Havia umas palavras complicadas que não faziam parte do universo cultural de uma garotinha de 11 anos. E saiba você que, na época, meu conhecimento vocabular, como o uso do pronome enclítico - peguem-no, socorram-me – era empregado também na oralidade. A prova disso está nos diálogos de desenhos animados Flintstone e Manda Chuva que passavam na televisão já naquela época. Para me livrar da obrigação e fazer jus ao dinheiro gasto por meus pais, eu pulava páginas, capítulos, corria para o final da obra na tentativa de deduzir algo. Que desespero!

Hoje, apesar de o mercado livreiro oferecer uma variedade de gêneros mais condizentes com a faixa etária e interesse dos jovens, os livros continuam nas prateleiras. Vamos pensar sobre o assunto.

Uma das causas desta aparente falta de interesse reside no mesmo ponto em que eu, no meu tempo de infância, me deparei: vocabulário desconhecido.

Quando o leitor desconhece uma ou outra palavra pode inferi-la apoiando-se no contexto em que ela está inserida, mas quando são muitas... ah, só com orientação. Trocando em miúdos: você sabe o significado de condizente, deparar, residir, inserir e contexto, neste contexto? Pois é. Para você, leitor desta revista, deve ser baba, manero, mó boi, mas, para o jovem, essas palavras não fazem parte de seu universo cultural da mesma maneira que baba, manero e mó boi não fazem parte do universo cultural de um adulto.

Agora, vamos a outro ponto. Pegue um dos gibis de Maurício de Souza que tenha mais ou menos cinco anos e o dê a um pré-adolescente. Os temas tratados nas histórias são os mesmos vividos pelo consumidor da época: há referências a bandas, gírias, acontecimentos importantes como copa, nome de jogadores, de políticos que, passados cinco anos (e isso é muiiiiito tempo para um jovenzinho), nada disso tem sentido. A dificuldade, nesse caso, não é mais o desconhecimento do vocabulário, mas o conhecimento de mundo que chamamos de conhecimento prévio da situação retratada naquele contexto. E você pensou que dar aqueles gibis velhos de sua coleção faria de seu filho um letrado..., assim..., na maior! Hum! Não digo que seria nula a aprendizagem, mas que ele iria olhar para a sua cara com uma baita interrogação, ah isso iria!

Para que o nosso filho ou aluno não passe por essas dificuldades, pai ou professor pode abrir mão de algumas estratégias: ler com ele parando nos trechos que oferecem dificuldade de interpretação; buscar no dicionário palavras que ambos desconhecem e relacioná-las ao dia a dia; contar coisas sobre o momento descrito. Pai e filho, professor e aluno trocam experiências, ampliam seu universo cultural e passam a entender o modo como o outro vê (lê) determinada situação. Uma autêntica troca de experiências. Dá trabalho? Dá, mas o fruto colhido é muito gratificante. Tendo pai ou professor como leitor-modelo, estas estratégias ativadas durante a leitura poderão ser utilizadas quando o jovem estiver sozinho. E é isso que todos nós queremos formar, um leitor independente.