JORNAL E REVISTA ESCOLAR

POR: Grace


Levar o jornal para as aulas de Língua Portuguesa é recomendação corriqueira entre educadores. Entretanto, é raro uma escola pública produzir seu próprio jornal por diversos fatores: sala de informática com equipamentos precários ou em número reduzido, falta de verba para a reprodução de exemplares, ou dificuldade do profissional – professor de gerenciar um grande número de alunos para essa tarefa. Por isso, o contato com os gêneros jornalísticos ocorre de modo apenas informativo e por meio de livros didáticos. Acredito que encontrar um gênero de texto jornalístico em outro suporte lingüístico que não aquele de sua origem o desvincula de sua essência - a proximidade com a realidade.

Dez anos de experiência e produzir jornal  e gestão de 120 pessoas.
Sendo assim, divido com você minha experiência de 10 anos em produzir jornal escolar e gerenciar 120 alunos de escola pública.

Em nossa escola, o contato com os gêneros jornalísticos ocorre durante todas as séries do Ensino Fundamental Maior. Eu, particularmente, inicio (ou reinicio) o contato com o suporte na 7ª séries (8º ano) e com maior profundidade nas 8ª séries (9º ano).

Como sou assinante do Jornal Folha de São Paulo, adquiri o hábito de guardar todos os suplementos da Folha: Guia Mais, Folhateen, Folhinha, Folha Equilíbrio e Revista da Folha em número de quarenta exemplares, ou seja, o suficiente para distribuí-los para a classe de forma que os alunos possam manuseá-lo, cheirá-lo, apontar semelhanças e diferenças, identificar público-alvo, notar a distribuição das matérias em colunas, identificar sessões e tudo o que é pertinente ao suporte. Essa primeira leitura prepara o leitor-aprendiz a compreender a organização e os objetivos de um jornal.

Começo com a Folhinha, uma reprodução facilitada do jornal de gente grande para gente pequena. Em seguida, o Folhateen, suplemento para adolescentes. O formato pequeno dos suplementos e seus temas ajudam aproximar os alunos dos gêneros jornalísticos que, para alunos de escola pública, é de “difícil” leitura.

Durante o processo, os gêneros começam a ser produzidos, corrigidos e refeitos várias vezes. Como são 40 repórteres por sala (quatro salas ao todo), divido-os em três grandes grupos, cada um deles com cerca de seis duplas. Para cada grande grupo, um formato de apresentação das notícias é definido: jornal falado e dois jornais impresso, um no formato tablóide e outro no formato mural. Começa então a digitação e diagramação. Quando há sala de informática, cada dupla digita seu texto. Quando não há (o que é o mais provável) um editor de cada grande grupo é encarregado pela tarefa - geralmente é aquele que tem computador em casa. Daí por diante, o contato é feito por e-mail.

Ensino Fundamental - Anos Finais
JORNAL 8ª CATEGORIA

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Ensino Médio - 3ª Anos

Em 2009, repeti o projeto não só com alunos do Ensino Fundamental Maior, mas também com alunos do 3º do Ensino Médio.


JORNAL NOTÍCIA AGORA 1ª ED. 3ª E.M. TURMA A

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JORNAL NOTÍCIA AGORA 2ª ED. 3ª E.M. TURMA A

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JORNAL NOTÍCIA AGORA 3ª ED. 3ª E.M. TURMA A
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REVISTA ESCOLAR -

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